Como saber que é a sua missão?

Eu me faço essa pergunta muitas e muitas vezes.

Acredito que todos nos somos missionários, pois quando somos batizados, aceitamos o compromisso: sermos missionários na igreja.

Porem, eu que fui batizado com 10 anos, tenho mais compromisso com a missão, pois fui eu quem escolhi...

Quando piá, queria descobrir quem era Deus?

Ate então sabia o básico, que ele morava no céu!

Meus pais não eram de nenhuma religião. Comecei a ir à missa, que era perto de minha casa junto com uma amiga. Todo o sábado lá estava eu. Certo dia uma menina, perguntou porque eu não fazia a catequese, eu em sabia o que era isso?

Conversamos e ela disse que eu aprenderia a conhecer Deus.

Meus pais nunca se opuseram a minha escolha.

Fiz a catequese, e para fazer a comunhão tinha que ser batizado.

Conversei com minha mãe.

Lembro-me, minha catequista me explicou que tinha que ser batizado para poder fazer a comunhão. Ela foi comigo até a minha casa para conversar com meus pais.

Sentados na sala, ela explicou o que era o batismo: aceitar ser membro da igreja, ser missionário na fé.

Minha mãe me olha e me perguntou: é isso que você quer?

Sim era isso que eu queria. o desejo de ajudar, participar da comunidade, local que cada vez mais eu conhecia e aprendia sobre Deus.

Batizado, concluída a comunhão, jamais sai da igreja...

Crisma, Grupo de jovens, Coordenador do Grupo, Secretário da PJ da Rede, Catequista...

Estou indo, não vejo o fim...

Só vejo cada vez mais caminhos...

E sigo em frente com a fé, e esperança de um mundo melhor.

Aprendi a viver em comunidade.

Recentemente em minha comunidade nosso grupo fez a missão JUNP. Arrecadando alimentos, para o projeto de nossa paróquia que ajudar famílias carentes.

Somos todos missionários.

Há uma música, que sempre desde a primeira vez que eu a escutei, tive certeza que era feita para mim:

Alma Missionária

Zina Fernandes

Senhor, toma minha vida nova antes que a espera desgaste anos
mim estou disposto ao que queiras não importa o
que seja,Tu chamas-me a servir


Refrão

Leva-me aonde os homens necessitem Tua palavra, necessitem de
força de viver onde falte a esperança onde tudo seja
triste simplesmente por não saber ti

Te dou meu coração sincero para gritar sem medo formoso
é Teu amor Senhor, tenho alma missionária conduza-me à
terra que tenha sede de Ti

E, assim eu partirei cantando,por terras anunciando Tua
beleza, Senhor terei meus braços sem cansaço
Tua
história em meus lábios e a força na oração...

“somos todos missionários"... "Apenas tem que ter a força de vontade, e fé, entregar na mão de Deus, e ter certeza na divina providência...”

Malone Rodrigues - Secretario da PJ da Rede de Comunidades São josé - Vicariato de Gravataí

En Misión

Es trillado, pero es cierto, todos estamos de una u otra manera en misión.
Y las misiones son muchas, a veces tan banales como buscar una buena película para pasar la tarde (que no es tan fácil), más materiales como encontrar ropa que nos guste y esté en nuestro presupuesto (el clásico bueno, bonito y barato), y claro, también estamos en una constante misión de mejorarnos, de ser mejores personas día a día (que debo confesar olvido muy a menudo).
Después están las misiones más solidarias como: ayudar al prójimo, colaborar con la sociedad, etc. Y por último, está la madre de todas las misiones, la que no necesita presentación: hacer misión en África, y para motivos de este blog más concretamente en Mozambique.

De alguna forma u otra todos estamos en misión. Y sea cual sea, lo mejor que podemos hacer es dejar que nuestro corazón nos guíe, ahí donde la lógica empieza a confundirnos, donde estamos llenos de inseguridades, donde nos flaquean las piernas y no tenemos idea para donde ir, solo nos queda cerrar los ojos, respirar y dar un paso hacia donde apunte el corazón.

Buena suerte para todos los jóvenes atrevidos que emprenden este temeroso pero increíble viaje!

Abrazos!
Pedro Andrés Sánchez Montoya


PD: Aca un bonito saludo de los niños de Moma, me imagino que así los recibirán:

Impressões do Encontro de Animação Missionária

19 e 29/09/2009 – Monte Alverne – São Leopoldo

Comissão Missionária Regional - COMIRE - CNBB Sul3

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Sempre que as pessoas se reúnem para refletir sobre algum tema de interesse, saem enriquecidos pois a partilha de experiências e conhecimentos e isso gera nas pessoas entusiasmo, esperança, confiança, generosidade e vontade de servir.

Isso ficou ainda mais evidente com o grupo reunido, que eram representantes da animação missionária das Dioceses. A presença dessas pessoas abertas e sensíveis ao tema da missão, no momento que começam a perceber o bonito que é assumir a vocação de discípulos missionários explodem de alegria.

A sábia reflexão do Frei Susin, o testemunho emocionante do Pe. Fabiano, e as partilhas das iniciativas da vida religiosa em terras de Moçambique e a notícia do despertar missionário de jovens leigos que estão dispostos a partir para a missão além fronteiras deixou todo mundo animado e fortalecido. Deu para sentir a vontade de acertar e a determinação de levar adiante a bandeira da Missão Continental.

Dom Jaime Pedro Kohl - Bispo de Osório

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Certamente, o Encontro Anual de Formação Missionária, ocorrido nos dias 19 e 20 de setembro de 2009, foi de grande riqueza. Como convocação da 5ª Conferência de Aparecida para uma efetiva conversão pastoral, é preciso passarmos de uma pastoral de mera conservação para uma pastoral decididamente missionária e servidora.

Foi muito bom o tema do encontro: “A Missão Continental"; a boa assessoria; Dom Jaime Kohl, Bispo da Diocese de Osório, Bispo referencial do setor Missões do Regional Sul III e membro da Comissão Nacional da Missão Continental a nível de Brasil; o Padre João Panazzolo, integrante da Comissão da Missão Continental e o Teólogo Frei Luiz Carlos Susin que falou sobre o Rio Grande do Sul na Missão Continental - Igreja e Missão.

O bom número de participantes, representantes da Animação, Infância, Adolescência e Juventude Missionária, congregações religiosas, seminaristas, a partilha das experiências missionárias na Amazônia e Além-fronteiras (Moçambique), enriqueceram ainda mais o Encontro.

Por último ressaltamos o grande empenho da equipe de coordenação encabeçada por Dom Jaime, que se fez presente do início ao fim do encontro, a secretária do setor missões da CNBB Sul III, a eficiente secretária do Encontro Ir. Jurema, as Irmãs da Casa de Retiro Monte Alverne, as Dioceses e Congregações pelo apoio, a cada um dos participantes. A todos em nome do Setor de Animação Missionária do Regional Sul 3 nossa gratidão!

Pe. Almo Köhler - Coordenador do COMIRE – Regional Sul 3

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O encontro foi bom e interessante. As experiências missionárias partilhadas pelos missionários nas missões além fronteiras foram muito significativas e revelaram atitudes de simplicidade, desprendimento, doação, entrega e muito amor. As partilhas enriquecem os participantes e despertam o desejo pela vida missionária. Os testemunhos, participação e ação missionária dos leigos, religiosos e sacerdotes edificaram e animaram o encontro.

Foi de fundamental importância a iluminação e reflexão que o grupo teve oportunidade de fazer a partir das colocações do Pe. João Panazzolo e Frei Susin.

Que a palavra de Deus ouvida faça arder nosso coração e nos desperte para o anúncio da Boa Notícia do Reino e nos faça missionários convertidos e apaixonados por Cristo, Caminho, Verdade e Vida, servindo-o nos mais necessitados onde o Senhor por meio da Igreja nos enviar.

O encontro impulsionou cada Diocese a assumir a convocação de Aparecida: Ser Igreja em estado permanente de missão.

Ir. Salete Migliavacca, mscs – Porto Alegre

Encontro de Animação Missionária

Rio Grande do Sul discute Missão Continental

O Setor Missionário do Regional Sul 3 da CNBB promoveu nos dias 19 e 20 de setembro de 2009, o Encontro Regional de Formação Missionária. Aproximadamente, 60 agentes missionários das dioceses e congregações estiveram reunidos no Monte Alverne, em São Leopoldo (RS) para uma reflexão sobre a realidade do regional, tendo em vista as prioridades da ação missionária.
O encontro contou com assessora de Frei Luiz Carlos Susin, que motivou para a discussão a respeito do tema “Missão Continental”. O evento também oportunizou momentos celebrativos com as presenças de Dom Jaime Kohl, bispo da Diocese de Osório (RS) e membro da Comissão Episcopal para a Missão Continental e Dom Alessandro Ruffinoni, bispo auxiliar da Arquidiocese de Porto Alegre, além da partilha de experiências missionárias realizadas em Moçambique e na Amazônia.
Ao final do segundo dia, os missionários e as missionárias presentes apontaram algumas prioridades para a ação missionária do regional. Entre elas, estão: organizar os Conselhos Missionários (COMIDIS – Conselho Missionário Diocesano e COMIPAS – Conselho Missionário Paroquial); articular, junto aos coordenadores de pastoral, ações que promovam a missionariedade como eixo transversal na ação evangelizadora; motivar a ida de missionários para Moçambique e Amazônia; incentivar a participação dos seminaristas nos cursos de formação do Centro Cultural Missionário, em Brasília, para cultivar nos futuros padres a disposição para a missão.

Daiane Bristot - Reg. 2927 - Assessoria de Imprensa CNBB Sul 3

Missão, obra do Espírito

Com pés e coração em Moçambique, escrevo aos participantes do encontro de formação missionária do nosso regional Sul III. Alguns de vocês já me conhecem, mas a todos e todas gostaria de partilhar um pouco de minha experiência missionária. Confesso que também desejaria ouvir vossas experiências de missionariedade no mundo onde vivem A verdade é que todos(as) somos missionários(as) em nossa realidade. É nossa identidade cristã mais profunda.
Alguns dias atrás encontrei na internet (MSN) um jovem de Porto Alegre que atuava no grupo de jovens de sua comunidade. Ele partilhou: “Padre, sabia que me converti? Agora encontrei Jesus numa Igreja evangélica. Deixei de fazer coisas erradas que outrora fazia e tal...”. Penso que muitos de nós já ouvimos alguma história parecida. Cristãos católicos que após mudarem de Igreja, dizem ter encontrado Jesus. Nunca dei muita importância a estas histórias. Mas desta vez dei-me o direito de um questionamento missionário sobre o tipo de evangelização que realizamos: Qual a centralidade de nossa palavra e testemunho? Conseguimos com nossa formação apontar o caminho da fé autêntica e verdadeira na pessoa e no projeto de Jesus? Será que conseguimos expressar com opções e atitudes que amamos Deus com todo coração, com toda alma e com todo entendimento? (cfe. Mt22,37).
Falar de missão e de missionários exige primeiro uma profunda experiência de Deus para amar as pessoas com o coração de Deus. Em agosto os textos dominicais do evangelho provocaram-me nesta direção. A missão como obra do Espírito. Um exemplo é o célebre discurso do pão da vida (Jo6). Jesus ao ensinar na sinagoga de Cafarnaum surpreende e escandaliza o povo com palavras complicadas de entender: “Que palavras duras. Quem pode entender isso?”, murmuravam entre si os judeus depois de ouvirem Jesus falar: “Eu sou o pão que desceu do céu. Quem vem a mim não terá mais fome e quem crer em mim não terá mais sede. Mas já vo-lo disse; vós vistes-me e não credes... desci do céu não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou” (Jo 6,35ss). Jesus na missão recebida do Pai mostra-se um Homem guiado pelo Espírito. Sua palavra tem força e autoridade dada pelo Pai.
Não desprezo a força transformada da palavra, mas sinto que corremos o risco de palavras bonitas e vazias. A escola da racionalidade que passamos super-valoriza os belos e lógicos discursos. Nela aprendemos articular bem as palavras. A humanidade cansou-se de tantas palavras e grita por atitudes e exemplos a ser seguidos. Documentos e textos que apelam para atitudes missionárias já conhecemos e estamos de acordo que este é o caminho do Espírito. O que ainda nos falta? Penso que não sejam mais palavras.
A decisão missionária de quatro leigos de nosso regional nos fala muito, mesmo que não usem muitas palavras. Aqui recebemos como boa notícia que a Tatiane de Porto Alegre, a Camila e Edenilson de Osório e Geraldo de Novo Hamburgo se colocaram a disposição para causa missionária em África. O Espírito está abrindo novas janelas para nossas Igrejas locais respirarem novos ares e deixarem que o vento renovador nos contagie a todos que participam das comissões diocesanas de missão.
Continuemos nesta trilha missionária. Que a inquietação do Espírito nos acompanhe. Que cada um viva este espírito missionário no ambiente e no serviço que Deus nos colocou. Façamos a missão sem muito barulho e desejo de resultados ou sucessos. Não esqueçamos que o Reino dos céus é comparado ao grão do mostarda, a menor de todas as sementes.

Pe. Maurício da Silva Jardim
Missionário em Moçambique

...

Quem deixa sua terra por mim....

me encontrará...me encontrará...me contrará....

Quem deixa seu pai por mim....sua mae por mim....

me encontrará....me encontrará...me contrará....

Não tenhas medo, não tenhas medo,

eu estou aqui, eu estou aqui

Quem deixa sua terra por mim, seus bens por mim,

seus filhos por mim, me encontrará

Não tenhas medo,

eu conheço aqueles que elegi, aqueles que elegi.

(Adriana)

*musica que me inspira e motiva pra continuar na caminhada...
Jesica